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251027

🏛️🤝 Junts rompe com o PSOE e põe em risco a estabilidade do governo Sánchez

A direção do Junts decidiu por unanimidade romper com o PSOE, pondo fim ao acordo de investidura assinado há quase dois anos em Bruxelas. A reunião, liderada por Carles Puigdemont em Perpinhão, culminou com a decisão de submeter a rutura a consulta dos militantes. O partido catalão justifica a decisão com o incumprimento das promessas do PSOE: a amnistia total para Puigdemont continua bloqueada pelos tribunais, o catalão não foi reconhecido como língua oficial na UE e as competências de imigração não foram transferidas para a Catalunha. O governo de Pedro Sánchez reagiu com calma, mantendo a "mão estendida" para futuras negociações. A ERC demarcou-se da estratégia do Junts, garantindo que continuará a negociar caso a caso no Congresso. Sem os sete deputados do Junts, o executivo fica numa posição mais frágil, embora a queda imediata não seja expectável, já que o partido de Puigdemont descarta apoiar uma moção de censura com o PP.

Dados

  • O Junts decidiu por unanimidade romper o acordo de investidura com o PSOE após reunião em Perpinhão
  • A decisão será submetida a consulta dos militantes do partido
  • O acordo de Bruxelas foi assinado em novembro de 2023 e permitiu a investidura de Pedro Sánchez
  • O Junts tem 7 deputados no Congresso espanhol, cruciais para a estabilidade do governo
  • A ERC, com outros 7 deputados, distanciou-se da estratégia do Junts e manterá apoio negociado
  • A Aliança Catalana, partido independentista de extrema-direita, está a crescer nas sondagens

Citações

  • Não fazemos teatros, não nos zangamos nem ameaçamos — Isaac Albert, porta-voz da ERC
  • Respeito pelas decisões dos partidos e, sobretudo, muita calma. Estamos focados em melhorar a vida dos espanhóis — Emma López, porta-voz do PSOE
  • A alternativa ao governo de Pedro Sánchez é regressiva — Salvador Illa, presidente da Generalitat