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🏛️🛡️ França e Suécia enviam tropas anti-drone para Copenhaga antes de cimeiras da UE

França e Suécia mobilizaram forças militares para proteger Copenhaga durante duas cimeiras europeias esta semana, após drones misteriosos forçarem o encerramento de aeroportos dinamarqueses. Paris enviou 35 soldados, um helicóptero e sistemas anti-drone, enquanto Estocolmo forneceu radares e unidades especializadas Counter UAS. A Dinamarca proibiu todos os voos civis de drones até sexta-feira, com penas até dois anos de prisão para violações. Drones foram avistados sobre bases militares durante dois dias consecutivos, levando a primeira-ministra Mette Frederiksen a denunciar uma "guerra híbrida". Vários líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson, apontam a Rússia como provável responsável, embora sem provas definitivas. A NATO anunciou o reforço da vigilância no Mar Báltico através da operação Baltic Sentry. O incidente expõe divisões sobre como responder: enquanto a Polónia ameaça abater intrusos, outros alertam contra escalada. O ministro alemão Boris Pistorius questionou a viabilidade do "muro anti-drone" proposto pela UE, estimando anos para implementação.

Dados

  • Cimeira do Conselho Europeu realiza-se quarta-feira em Copenhaga
  • Comunidade Política Europeia reúne quinta-feira com 47 delegações
  • Drones forçaram encerramento de vários aeroportos dinamarqueses na semana passada
  • Fragata alemã FSG Hamburg chegou domingo a Copenhaga
  • NATO lançou operação Baltic Sentry para reforçar vigilância
  • Incidente de 2015: Turquia abateu bombardeiro russo perto da fronteira síria

Citações

  • Não podemos aceitar que drones estrangeiros criem incerteza e perturbação na sociedade — Thomas Danielsen
  • A probabilidade de isto ser a Rússia a querer enviar uma mensagem aos países que apoiam a Ucrânia é bastante elevada — Ulf Kristersson
  • Há um país principal que representa uma ameaça à segurança da Europa, e é a Rússia — Mette Frederiksen
  • Não estamos a falar de um conceito que será realizado nos próximos três ou quatro anos — Boris Pistorius
  • Não temos tempo porque as incursões de drones já estão aqui — Ruben Brekelmans