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🌏🤝 Trump e Xi acordam trégua comercial de um ano na cimeira da APEC

Donald Trump e Xi Jinping acordaram uma trégua comercial de um ano durante um encontro de 100 minutos na Coreia do Sul, à margem da cimeira da APEC. A China suspenderá os controlos sobre exportação de terras raras anunciados em outubro, enquanto os EUA reduzem tarifas relacionadas com o fentanil de 20% para 10%. Pequim comprometeu-se a comprar 12 milhões de toneladas de soja americana. Com Trump ausente da sessão principal, Xi Jinping defendeu uma "globalização inclusiva" e a reforma das regras comerciais internacionais. O líder chinês reuniu-se com os primeiros-ministros do Canadá e Japão, países em tensão comercial com Washington. A UE ganha tempo para diversificar fornecimentos de minerais críticos — a China controla 98% dos seus ímanes de terras raras — mas permanece secundária nas negociações sino-americanas. Bruxelas enfrenta ainda resistência chinesa sobre sanções relacionadas com o apoio à Rússia. Durante a viagem asiática, Trump assegurou 900 mil milhões de dólares em investimentos da Coreia do Sul e Japão. Contudo, analistas alertam que os acordos não são vinculativos e que tensões podem ressurgir quando as equipas negociadoras trabalharem nos detalhes.

Dados

  • China suspende por 12 meses controlos sobre exportação de terras raras anunciados a 9 de outubro de 2025
  • Tarifa americana sobre produtos chineses relacionados com fentanil reduzida de 20% para 10%
  • China compromete-se a comprar 12 milhões de toneladas métricas de soja dos EUA
  • Coreia do Sul investe 350 mil milhões de dólares e Japão 550 mil milhões nos EUA
  • China controla 98% dos ímanes permanentes de terras raras importados pela UE
  • Encontro Trump-Xi durou 100 minutos na base aérea de Busan a 30 de outubro

Citações

  • Devemos promover uma globalização económica que seja universalmente benéfica e inclusiva — Xi Jinping
  • O encontro foi verdadeiramente excelente — Donald Trump
  • A UE é uma consideração secundária, talvez terciária ou inexistente para Washington e Pequim nestas negociações — Jeremy Chan