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🇺🇳🕊️ ONU aprova força internacional para Gaza com plano Trump

O Conselho de Segurança da ONU aprovou segunda-feira a resolução 2803 com 13 votos a favor e abstenções da China e Rússia, endossando o plano de paz de Trump para Gaza. A resolução autoriza uma Força Internacional de Estabilização de 20 mil elementos até dezembro de 2027, com mandato para proteger civis, supervisionar fronteiras, treinar polícia palestiniana e desarmar o Hamas. Um Conselho de Paz liderado por Trump supervisionará a governação transitória e reconstrução de Gaza. O Hamas rejeitou a resolução, recusando entregar armas. Netanyahu focou-se no desarmamento mas ignorou referências a possível Estado palestiniano futuro. A Autoridade Palestiniana acolheu o plano, que permite seu regresso a Gaza. A resolução menciona que após reformas da Autoridade Palestiniana e progresso na reconstrução, "poderão ser criadas condições para autodeterminação e Estado palestiniano". Países árabes apoiaram a iniciativa, com Azerbaijão e Indonésia oferecendo tropas. Questões sobre implementação prática do desarmamento do Hamas permanecem em aberto.

Dados

  • Resolução 2803 aprovada com 13 votos a favor, 0 contra, 2 abstenções (China e Rússia)
  • Força Internacional de Estabilização (ISF) autorizada até 31 de dezembro de 2027
  • ISF terá cerca de 20.000 efetivos
  • Conselho de Paz será liderado pelo presidente Trump segundo o plano americano
  • Hamas expulso a Autoridade Palestiniana de Gaza em 2007
  • Plano baseia-se em proposta de 20 pontos do presidente Trump

Citações

  • Hoje a resolução representa outro passo significativo que permitirá a Gaza prosperar e criar um ambiente em que Israel possa viver em segurança — Mike Waltz, embaixador dos EUA na ONU
  • A resolução impõe um mecanismo de tutela internacional sobre a Faixa de Gaza, que o nosso povo, as suas forças e os seus componentes rejeitam — Hamas
  • Acreditamos que o plano do presidente levará à paz e prosperidade porque insiste na desmilitarização, desarmamento e desradicalização total de Gaza — Benjamin Netanyahu