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A crise habitacional na UE atingiu proporções alarmantes, com os preços das casas a subirem em média 60,5% entre 2015 e 2025, segundo um relatório do Conselho da UE. Hungria (237%), Lituânia (147%) e Portugal (147%) registaram os aumentos mais extremos. Um grupo de autarcas de grandes cidades europeias, incluindo Barcelona, Paris, Roma e Amesterdão, propôs um Plano de Ação Europeu para Habitação com investimento de 300 mil milhões de euros. Os líderes municipais pedem mecanismos de financiamento de emergência, semelhantes aos usados durante a pandemia. Madrid e Barcelona lideram entre os centros urbanos onde se gasta 74% do rendimento em renda, apenas ultrapassadas por Lisboa, onde alugar no centro pode absorver 116% do salário médio. O Conselho Europeu debate o tema pela primeira vez, com Pedro Sánchez a propor medidas de financiamento através do Banco Europeu de Investimentos e regulação de arrendamentos turísticos. A Comissão Europeia prepara um Plano de Habitação Acessível para dezembro de 2025, incluindo legislação sobre arrendamentos de curta duração. Ursula von der Leyen destacou que a crise habitacional alimenta o crescimento de partidos de extrema-direita e ameaça a competitividade europeia.

Aprofundar em fontes escolhidas:

• Europa Press / Sánchez propondrá ante líderes de la UE desplegar financiación europea para abordar la crisis de la vivienda
• Politico / Von der Leyen to push even harder on housing in 2026
• elDiario / Un grupo de alcaldes europeos pide a la UE una inversión de 300.000 millones para solucionar el problema de la vivienda
• 20minutos / Los precios de la vivienda se disparan en la UE y suben un 60,5%: Madrid y Barcelona entre las ciudades donde más renta se destina
• El Mundo / ¿Cuánto cuesta alquilar un piso en el centro de Madrid y Barcelona? Un 74% del sueldo, el segundo dato más elevado de toda la UE