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🇪🇺🏛️ Parlamento Europeu resiste a reformas orçamentais e desregulamentação de von der Leyen
O Parlamento Europeu prepara-se para rejeitar o orçamento da UE 2028-2034 proposto por Ursula von der Leyen. Os quatro grupos centristas — PPE, S&D, Renew e Verdes — exigem alterações profundas aos "planos nacionais" que transfeririam poder das regiões para os 27 governos na gestão de 1,8 biliões de euros. A tensão agravou-se após o fracasso da primeira tentativa de cortar obrigações de reporte empresarial, quando socialistas rebeldes votaram contra. O PPE enfrenta agora um dilema: manter a coligação centrista ou formar maiorias com a extrema-direita. O chanceler alemão Merz foi criticado por pressionar o Parlamento. A votação decisiva está marcada para 12 de novembro, prazo para acordo sobre os planos nacionais.
Aprofundar em fontes escolhidas:
- Politico / EU Parliament warns von der Leyen: Change budget or we'll reject it
- elDiario / Canarias pedirá en Bruselas un trato diferenciado a su sector primario a partir de 2028
- Politico / EU's conservatives hurtle toward reckoning over far-right taboo
- Handelsblatt / EU: Wie das Europaparlament Merz und von der Leyen frustriert
- ANSA / Urso: "Italia di Meloni guida il fronte delle riforme radicali in Ue" - Altre news - Ansa.it
Dados
- Orçamento da UE 2028-2034 vale 1,8 biliões de euros
- Metade do orçamento destina-se a agricultores e desenvolvimento regional
- 12 de novembro é o prazo para acordo sobre planos nacionais
- Proposta de orçamento foi apresentada em julho de 2025
- 27 planos nacionais substituiriam atual sistema de gestão regional
- Negociações com governos nacionais devem durar até início de 2027
Citações
- Esperamos ver os nossos pedidos-chave refletidos de forma significativa numa proposta alterada da Comissão Europeia — Carta dos quatro grupos parlamentares
- O PPE ainda tem a escolha entre trabalhar com a extrema-direita que quer demolir a Europa, ou uma coligação pró-europeia estável — Bas Eickhout, co-presidente dos Verdes
- Merz não pode ditar nada ao Parlamento Europeu — Anna Cavazzini, presidente da Comissão do Mercado Interno