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Cerca de 1,8 milhões de pessoas em Portugal vivem em agregados familiares com rendimentos inferiores a 632 euros mensais, revelam dados da Pordata divulgados no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Apesar da taxa de risco de pobreza ter descido ligeiramente de 17% para 16,6% entre 2022 e 2023, a situação agravou-se significativamente para grupos específicos. Os idosos foram os mais afetados, com a taxa de risco de pobreza a subir de 17,1% para 21,1%. As famílias monoparentais continuam a ser as mais vulneráveis, seguidas pelas pessoas que vivem sozinhas, cujo risco de pobreza aumentou para 28,6%. Entre os desempregados, 44% vivem abaixo do limiar de pobreza. Portugal ocupa o 19.º lugar entre os 27 países da UE em rendimento mediano mensal, tendo sido ultrapassado pela Letónia. O rendimento médio declarado em 2023 foi de 1.155 euros mensais, com grandes disparidades regionais.

Aprofundar em fontes escolhidas:

• Rádio Renascença / Pobreza em Portugal: 1,8 milhões de pessoas vivem em famílias com menos de 632 euros/mês
• Expresso / Marcelo considera que crescimento económico não tem tido o reflexo desejado na vida dos mais pobres

Dados

• 1,8 milhões de pessoas vivem com menos de 632 euros por mês em Portugal
• Taxa de risco de pobreza dos idosos aumentou de 17,1% para 21,1% entre 2022 e 2023
• 44% dos desempregados vivem em agregados abaixo do limiar de pobreza
• Portugal ocupa o 19.º lugar na UE em rendimento mediano mensal
• Rendimento médio declarado em 2023 foi de 1.155 euros mensais
• Oeiras é o município com rendimento médio mais alto: 1.637 euros